
Bruno tinha tudo para uma carreira brilhante no futebol. Campeão brasileiro, chegou a ser especulado em times no exterior e até na seleção. Mas a morte de Eliza Samúdio, arquitetada por ele, pôs fim ao futuro do ex-goleiro nos gramados.
O goleiro surgiu como grande promessa no Atlético Mineiro aos 21 anos, em 2005 e foi se firmando na posição de titular. Chegou a ser considerado o segundo melhor do Brasil na época em sua posição.
Em agosto de 2006 acertou sua transferência para o Corinthians, mas só foi apresentado e não jogou.
Atrás de espaço foi para o Flamengo, ainda em 2006, onde começava uma grande trajetória com a camisa rubro-negra.
A cada dia mais seguro com a camisa 1, Bruno chegou a fazer gols de falta e consolidava uma grande fase no Mengão.
Tal fase coincidiu com a chegada de Adriano no Fla. Juntos com Petkovic, Leonardo Moura e companhia, Adriano e Bruno levantaram o título de Campeão Brasileiro em 2009.
Nesse momento começaram a surgir o interesse de grandes clubes atrás das grandes defesas do goleiro, como o Milan, e Bruno quase deixou a Gávea.
Em 2010, durante a Copa do Mundo da África, Bruno, que já sondava um lugar na seleção brasileira que seria reformulada a partir dali, foi acusado de assassinato e prisão de Eliza Samúdio. O crime foi motivado pela negação de paternidade de Bruno e porque o goleiro não aceitava pagar pensão.
O infernal astral começava: Bruno teve de esperar o julgamento do processo na cadeia e via cada vez mais distante a chance de voltar a jogar futebol e vestir a camisa da seleção brasileira.
No dia 8 de março, Bruno foi julgado e condenado a mais de 22 anos de prisão e pode ter jogado fora a chance de ser um goleiro inesquecível para os brasileiros, não com casos de polícia, mas com belas defesas.
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